O crescimento do uso das redes sociais levou a ciência a estudar o seu impacto na saúde física e mental de adultos e adolescentes. Algumas conclusões são assustadoras: o uso excessivo está relacionado ao aumento da depressão, ansiedade e até suicídio.
Quando se acessa às redes somos bombardeados por imagens de casais felizes, viagens incríveis, corpos sarados e festas badaladas. Elas mostram um mundo ‘perfeito’, mas a realidade é bem diferente.
Mas, afinal, por que esse tipo de conteúdo aparentemente inofensivo pode nos fazer mal?
Essa vida cor de rosa das redes constrói nas pessoas a ideia de que a vida do outro é perfeita. Quando não temos maturidade para entender que não existe a perfeição, começa o sofrimento.
A pessoa acha que se ela fizer tudo que o outro está dizendo vai chegar naquele patamar de realização. Quando isso não acontece, vem a frustração e o sofrimento.
Fuja da comparação
O perigo para quem vive comparando a própria vida com a dos outros é a frustração. A pessoa cria expectativas de ser o que não é, nem nunca será, porque cada um de nós é único. Essa comparação amplia a possibilidade de infelicidade.
Viva a sua vida
Se a pessoa não tem um bom filtro, pode passar a viver a vida do outro e ser influenciada por ele. O impacto disso para os adolescentes é ainda maior.
Ninguém é feliz o tempo todo
Para um uso saudável das redes sociais, precisamos entender que todos somos únicos e que, por isso, as comparações não fazem sentido.
A perfeição não existe
É preciso ter em mente que a perfeição não existe e, portanto, não existe uma vida perfeita. O conceito da impermanência pode ajudar: precisamos entender que ninguém está sempre feliz, nem sempre triste. Nada é para sempre: nem a tristeza, nem a felicidade.
Cuidado com as notificações
Desativar as notificações para evitar a ansiedade de ter que checar o celular o tempo todo é tão importante quanto limitar o tempo de uso.
Viva fora da tela
Outras dicas fundamentais são não levar o celular para a cama na hora de dormir e acrescentar atividades de lazer que dispensem o uso do celular.
A chave é o equilíbrio. Estabeleça horários para o uso do celular de forma recreativa e tenha outras formas de lazer longe das telas.